Diz que você ainda estava aqui.
E eu pegava na sua mão e andávamos pelas calçadas.
E me olhava daquele jeito repressor que me educava.
E eu era feliz por saber que você me esperava.
E o seu “sim” me dava força pra ir e seu “se” me confundia.
Diz que eu não tinha nada que me impedisse de te seguir.
Diz que os dias começavam porque você acordava
e terminavam porque você adormecia.
Diz que um dia o dia nasceria de novo.
Diz que eu era feliz.
Diz que você vivia
e eu também.
*****
Foto sem comentários do Gerson Rossi .
Superando-se sempre!
ResponderExcluirGrande, Valmir.
ResponderExcluir"Diz" nos remete à uma suposição. Suponho, portanto, que vocês tenham sido felizes, apesar da dúvida lascada em que o poema deixa a minha razão desconfiada.
Muito legal o seu texto.
Um abração,
alaor ignácio