domingo, 25 de outubro de 2009

FEM

Paulo Monarco

Na noite de sábado apresentaram-se os 16 finalistas do 5º FEM - Festival de Música de São José do Rio Preto.

Com certeza foi uma experiência que não somente eu, mas os participantes, a platéia e a organização não esquecerão.

Eu confesso que não tinha como torcer pra ninguém, a cada apresentação me surpreendia e ficava sem saber de quem tinha gostado mais, fosse pelas performances, pelas letras ou pelos arranjos...

Porém, alguém tinha que levar o prêmio e os grandes vencedores do FEM deste ano foram Sandro Dornelles e Paulo Monarco, da cidade de Cuiabá (MT), com a canção “Malabares com Farinha”, com cachê de R$ 6 mil

A segunda colocação ficou com Elio Camalle e Rafael Altério, de Santo André, com a música "Amador". O cachê foi de R$ 4 mil.

O terceiro colocado foi para Zebeto Corrêa e Paulinho Andrade, de Belo Horizonte (MG), com a composição “Quase Feliz”. Eles receberam R$ 2,5 mil.

O compositor Zé Alexandre, da cidade de Poços de Caldas (MG) e os músicos e compositores Rodrigo Londero e Gustavo Dall’Acqua, de São Paulo, foram os vencedores nas categorias melhor letra e melhor intérprete, respectivamente, com as canções “Bons Tempos” e “Pela Rua de Nuvens e Linhas”. O prêmio foi de 1 mil para cada categoria.

Além dos cachês, destinados aos três primeiros colocados, a Secretaria Municipal de Cultura destinou um prêmio especial para músico ou compositor de São José do Rio Preto, com melhor colocação no festival.

Amanda Barros e Luciane Lopes e André Fernandes dividiram o cachê R$ 4 mil com as canções “Indizível” e “Zé Maria”, respectivamente.

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Segue aí, umas fotos que fiz das apresentações dos finalistas e do show que a cantora Luiza Possifez no encerramento.


Este post teve a colaboração especialíssima de Mayla Pinheiro. (coisa mais linda!!)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lançamento


E eis que tá chegando o grande dia.
Depois de tantos apuros, alegrias e de tudo que se possa imaginar...
Tá aí... prontinho.
Parabéns Bia pela realização de seu sonho e a todos que deram um pouquinho de si e acreditaram neste projeto e que seria possível torna-lo real.


domingo, 18 de outubro de 2009

Sobre plumas sintéticas.


Diz que você ainda estava aqui.

E eu pegava na sua mão e andávamos pelas calçadas.

E me olhava daquele jeito repressor que me educava.

E eu era feliz por saber que você me esperava.

E o seu “sim” me dava força pra ir e seu “se” me confundia.

Diz que eu não tinha nada que me impedisse de te seguir.

Diz que os dias começavam porque você acordava

e terminavam porque você adormecia.

Diz que um dia o dia nasceria de novo.

Diz que eu era feliz.

Diz que você vivia

e eu também.

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Foto sem comentários do Gerson Rossi .


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Domingo eletrônico

Um prato de comida, um banho relaxante e berço. Isso era tudo que minha carcaça empoeirada, faminta e desprovida de forças, mas ainda com vida, precisava depois da seção de fotos na rave que rolou nesse domingo aqui em Rio Preto.

O sol ajudou (ajudou?). Nossa! Filtro fator 50 pra não voltar um peru da empreitada. Muita água pra hidratar e de vez em quando, uma fuga pra debaixo das mangueiras, que era o refúgio pra quem queria descansar nos braços de Morfeu ou apenas fugir do solão que fritava os corpinhos saltitantes, jovens, doces, coloridos e alguns alheios e entorpecidos. (Meu reino pra ser capaz de enxergar o que eles estavam vendo.)

Drads, tatuagens, excentricidades e peculiaridades mil ilustravam uma concentração de indivíduos tão diferentes e contraditoriamente tão iguais na busca pela individualidade visual. Nunca a música "Na Massa" do Arnaldo Antunes fez tanto sentido pra mim.

Um tum-tum constante com infindas nuances de sons hipnotizantes não deixava ninguém parado, mesmo lá debaixo das mangueiras, onde originalmente se ia pra descansar, pelo menos o pezinho ficava chacoalhando no ritmo das batidas.

Pra sede tinha cerveja, água e refri. Pra dar energia tinha açaí. Pra divertir tinha guloseimas infantis e pra matar a fome, não tinha nada. Eu pelo menos, não. Meu bolinho do Walmart não passou na revista e ficou na portaria. Tentamos argumentar em vão uma devolução com o segurança e até prometemos amaldiçoa-lo em nossas orações, contudo saímos com fome.

Na volta pra casa viemos ouvindo samba-rock, porque a diversidade cultural faz bem pro coração.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O dia que nasceu na hora errada.


O sol nasceu mais cedo aquele dia. Um dia totalmente estranho e diferente dos outros.
Delicado, claro e viril.
Deixei-me envolver pelos encantos daquela claridade nova e atraente, com todos os sabores, nuances e fragilidades que até então desconhecia. Os raios de sol daquela manhã aqueciam meu coração e faziam-me sentir confortável, acolhido e querido.
O dia que nasceu antes da hora tinha, claro, suas mutações. Era frágil, vulnerável e apesar da força com que vinha se desenvolvendo, definhou, minguou e logo perdeu totalmente seu esplendor.
Eu que estava totalmente impregnado por aquele calor, mergulhei numa imensidão sem luz. Uma "tristezazinha" esfriou meu peito e me deixou sem vontade de ver outros dias nascerem, mas como isso não é algo que se pode controlar, um outro dia nasceu. Dessa vez, no horário que deveria nascer e a normalidade das coisas me confortou. Ainda há resquícios daquele dia torpe, mas somente como uma boa lembrança, como um dia que passou.

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Lindíssima foto gentilmente cedida por Gianda de Oliveira.
Segue abaixo o link com outras fotos.



Obrigado Gianda. Beijão!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Meu Niver.


Não acredito que já tenho tudo isso de idade!! Caramba! "36"... É muita idade pra quem ainda se sente uma criança. Pra mim é bastante, pra outros, nem tanto, mas o importante é que tô aqui, vivendo! E vivendo com todos vocês, nessa mesma época neste mesmo planeta.
Que sorte a minha. Ter ao redor pessoas que amo tanto. (algumas não tão ao redor assim.) Creio porém, que cada um tem o Valmir que merece... Tá. Tem alguns que mereciam mais, mas a vida é assim. Eu também quero muito mais de muita gente e o que me cabe é uma lasquinha de unha... (To falando de atenção, tempo vivido junto...)
Enfim, neste dia que é um misto de euforia e apreensão perante um futuro que a Deus pertence e a uma liberdade à qual estou condenado, só posso dizer: que venham mais e mais anos com saúde, oportunidades e juízo na cabeça, porque se o que é meu tá guardado eu quero em um pacote, com um laço bem bonito.

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Este texto é do ano passado, mas como é inédito aqui no blog, achei bacana postá-lo. (só corrigi a idade. srsr)