domingo, 12 de abril de 2009

I wanna hold your hand!


Já vi terem medo de tudo nessa vida, de multidão, altura, gato, cobra, cachorro, rato, escuro, borboleta (pasmem!)...O meu maior, acho que é o da incerteza do amanhã, mas subjetividades à parte, o medo, seja lá de que ou quem provenha não está aí à toa. Com ele e por ele, evitamos muita coisas indesejáveis.
Ele não é sinônimo de covardia e sim de prudência. Já imaginou se não tivéssemos medo de dar um "fracasso no salão" por exemplo? Nossa!! O constrangimento, ou melhor o medo dele, nos salva de muitas coisas desagradáveis.
Não podemos ignorar nossas fraquezas e temores diante das peripécias que o sacizinho do destino prega na gente, pois mesmo protegidos por detrás da carapaça da prudência, estamos à mercê das probabilidades e sempre haverá o que se pode chamar de riscos.
Por mais que planejemos e calculemos alguma coisa, sempre haverá um risco e se ele for previsível melhor, se acontecer algo de ruim, podemos dizer que estávamos preparados, mas e os imprevisíveis? (leia-se também improváveis) Quanto a esses, só resta lamentar e torcer pra ninguém olhar pra você e dizer:
vendo ? Eu te disse!
Mas se não servisse pra nada a não ser dar aquela sensação de agonia e apreensão que se espalha pelas veias e gela o nosso coração, o medo ainda serviria como pretexto pra segurar a mão da comissária de bordo, aí o "Rapaz Latino Americano" que não me deixa mentir.

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