terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A mão é sua.

Corre.

Hoje é seu dia!

Não venha pulando como criança.

Pois hoje não ligo

se não sou nada além

De alguém que te agita.

Se você me irrita.

Se por mim palpita

Seu coração vadio.


Corre.

Hoje pode ser seu dia...

Mas venha sem esperança.

Hoje não ligo

se você é alguém.

Que me desprezou.

Se você me desejou,

Se por você se quebrou

Meu coração vazio.


Corram.

Hoje é o dia!

Mas não parem no sinal.

Sou de todos e não sou de ninguém.

Cheguem mais perto.

Meu corpo está liberto.

Ele está aberto

À todas as possibilidades.


Há dias que você é deus.

Há, que você não existe.

Há noites que não me importa se é você ou não.

Há, que me desespero.


Mas então vamos lá!

Quem pegar é dele.

1, 2, 3 e já!

Será?


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Foto do fotógrafo curitibano Cadu Silvério. http://www.flickr.com/photos/cadusilverio/

4 comentários:

  1. Disturbio
    Pude observar que no primeiro comentário do ano, sua amiga Flavia te desejava muita inspiração e criatividade. Estou podendo constatar que os desejos dela se realizam. Parabéns!!!

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  2. Caramba!A cada dia você se supera,fica mais afido nessa arte linda,que é escrever...Parabéns!

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  3. Não é que se realizaram mesmo, Luiz Fernando? rsss
    Estranho, [des]confortante, espantoso. Adoro essa falta de linealidade que faz com eu leia 3, 4, 5 vezes um texto. Não sei se só eu sou assim, mas não permito deixar passar despercebido um texto, ainda mais um texto seu. Parabéns Val ! Só espero que vc continue sendo meu amigo rssssssss bjos

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  4. Val, eu te odeio. Agora dando bordejos pela poesia... Vê se pode!

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