Ontem tomei mó chuvão. Gostoso!
Chuva de pingão grosso. Quase me cegando.
Bady e Andaló. Enchendo.
Tiazinhas com pacotes. Correndo.
Sombrinhas todas coloridas e alvoroçadas
Se trombando, se flertando e se divertindo.
Nessas horas ninguém se importa
Com o gênero ou o grau de quem usa sombrinha.
Tá todo mundo na mesma situação: seco.
E pretendendo permanecer assim.
E olha que sombrinha nem é pra chuva.
Elas se divertem ainda mais
Por estarem no lugar dos de direito.
Só pode!
A chuva...
ela agita a cidade de uma forma diferente.
Enche as ruas de reflexos...
Muda o ritmo, acelera as pessoas (mais ainda).
E molha. É, essa é a tarefa dela.
Não é sua culpa nos molhar, nem fazer desmoronar,
Derrubar ninhos ou destruir formigueiros.
Nem deslizar morros, inundar.
Muito menos rodar carros em avenidas.
Se tem alguém errado ou em lugar errado não é ela.
Enfim, deixa chover, deixa a chuva molhar.
E da próxima vez, permita-se.
Tome chuva.
Era bom, lembra?
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A Fotinha é minha.
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