quinta-feira, 4 de junho de 2009

Piada do Destino.


Um ser proibido apareceu pra Vera, na forma de um cliente no escritório da imobiliária. Na mão trazia carinhos, que sua alma ansiava desde seu rompimento com Otávio, pra tentar uma equivocada aventura com Clarice, que deu em nada. No dedo, um ornamento que serviu pra selar um compromisso num rito de passagem. Compromisso esse, que não era com ela e isso Vera acreditava ser mais uma peça pregada pelo destino, seu cruel, injusto e astuto espectador que tinha como diversão lhe armar armadilhas.
Geraldo, sob os olhos apaixonados de Vera, era o "feio arrumadinho" mais, carinhoso, atencioso, amável, gentil e querido que uma mulher poderia desejar pra ter ao lado.
Seus corpos tinham um tipo de encaixe que nunca experimentara com ninguém. Eram tantas as afinidades, carícias, volúpias e tantas conversas agradáveis, que por instantes esquecia da existência de qualquer coisa à sua volta. Sabia que poderia contar-lhe os mais íntimos flagelos e que dele viria a palavra certeira que lhe ajudaria a resolver todos os problemas. Exceto um.
Certa disso, um dia olhou demoradamente nos olhos do amante, lhe deu um beijo que mentalmente chamou de "despedida" e partiu.
Foi embora com a promessa de não mais encontra-lo, mas não da mesma forma que prometia tomar atitudes para diminuir seu peso, mas com a certeza de que se continuasse a vê-lo, estaria dando ao sarcástico destino, mais um motivo pra se divertir às suas custas...

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Imagem de computação gráfica, (que aliás, é perfeita!) gentilmente cedida por Jader Palma. 
Obrigado, valeu mesmo!!
Abaixo, mais trabalhos do cara. Vale a pena conferir.

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