Eu estava guardado no fundo da gaveta, na pasta de fotos, no perfume, na canção chamada de “nossa música”, enfim, num linear de tempo e espaço em que a mais tênue fagulha me faria explodir como um vulcão que dormia esquecido, porém pronto pra devastar novamente sua vida, seu novo romance e macular a sua alva paz.
Não que eu queira isso, mas é assim que as coisas funcionam.
Eu sou o Amor. Só que como meu tempo já passou, agora sou Amor Antigo...e sim, eu sou perigoso.
Mas nem sempre represento ameaça, algumas vezes me transformo em amizade, em outras desprezo e quase que sempre em algo inacabado que precisa de um desfecho diferente, mesmo que o mesmo, só que pintado de outra cor.
Bom, você sabia onde não ir, onde não mexer, o que não ouvir, com quem não falar...
Mas como você é só esse monte de carne fraca. Deu no que deu.
Amor antigo, amor de amar, amor que vira amigo. Amor que se mendiga e que passa. Amor que mata a fome e que traz a paz. Amor que quando é lembrado traz a certeza do amor que foi vivido. Adorei o texto querido amigo. Abraço do RAT.
ResponderExcluirQual pessoa nao teve e ainda tem um amor assim na vida...e o pior,e quando fica inacabado para sempre...e a gente queria ter a chance de ter falado pelo menos mais uma vez...mais a vida andou,o tempo passou,,criamos uma outra vida...mas "aquela" coisa de vez em quando aparece na tua cabeça...e te faz lembrar de td. Ass-Ros@ngel@!@njo.
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